quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cinco bolas, por favor !!! ***


Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,
contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente
 uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
 Uma só. 
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. 
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência,
 comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa 
com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, 
sem pensar em calorias, 
boas maneiras ou moderação. 

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

 A vida anda cheia de meias porções,
 de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade. 
A gente sai pra jantar, mas come pouco. 
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
 conquista a chamada liberdade sexual, 
mas tem que fingir que é difícil

 (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil'). 

Adora tomar um banho demorado, 


mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta./ 

Tem vontade de ficar em casa vendo um dvd, 


esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai. Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', 
tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação... 
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça,

 enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão... 

Às vezes dá vontade de fazer tudo “errado”.

 Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
 Ser ridícula, inadequada, incoerente
 e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
 Recusar prazeres incompletos e meias porções. 

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem,
 podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, 
bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, 
a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.



Um dia a gente cria juízo.

Um dia... 
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: 

cinco bolas de sorvete de chocolate... 

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.
(Danuza Leão)*
A vida é mesmo assim ... cheia de coisas para pensar.
cheia de boas ações á fazer.
E cabe a nós transformarmos os pequenos momentos em especiais
Tão bom matar saudades de quem a gente quer
e nos quer bem também.
Um simples girls night out com as que mais adoro,
as que nunca me abandonam...
as que sempre se fazem presentes nas minúcias da vida.
E nas grandezas também.
Para vocês , minhas amigas ... irmãs de coração.
Jeanne e Quézia.
Um obrigada por transformar uma noite tranquila de semana,
em uma noite de altos papos e risadas.
Regado a caminhada e sorvete ...
afinal a gente se acaba mas gasta as calorias depois 
(kkkk)



Sempre nós 3 ...
as 3 mosqueteiras 
as melhores companhias para comilanças 
e papos cheios de feminices e meninices
Porque com elas até um sorvetinho fica perfeito.
Porque com elas ... até a chuva resolve aparecer
(kkk)
Jê e Quézinha .
Vocês são as melhores amigas que alguém pode ter
amoooooooo



Uma noite linda, cheia de pingos de chuva na janela


Bjim***

6 comentários:

  1. Nossa adorei o texto amore =)
    Show nosso girls night light ou não neh rs, afinal olha o tamanho do nosso sorvetão rs!!!

    Amoo- te

    Beijoss

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  2. Adoro esse texto e também aprecio os bons exageros. Felicidade, afinal, é isso.

    ;)

    Um beijo.

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  3. ameei o texto flor ;*
    tenha uma ótima sexta-feira para você ;x
    beeijs !

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  4. Que texto gostoso!!!
    E nada como G.N.O assim!!! Delícia!!!
    Vamos combinar o nosso London logo!!!!
    Beijo, beijo Van!!!
    Muitas bolas de sorvete pra vc!!;)

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  5. Humm... que delicia um sorvetinho com as amigas.
    Vamos marcar logoooooooooo

    Beijinhos

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  6. Hum... Tah aí uma coisa que eu e o maridão amamos...
    SORVETE... o meu favorito é de tapioca... huuuummm
    Adoro!
    Aqui em Fortaleza rola bem devido a temperatura sempre quente... hoje então nossa... caiu bem certo!
    Beijos amiga... e FELICIDADES SEEEMPREEEEE...
    Lane

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"Existe gente que precisa
da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos,
mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama."
(Arnaldo Jabor)