sábado, 9 de abril de 2011

Não há tempo que me baste. 
Quero o que quero. 
Quero logo. Quero ontem. Quero pra anteontem. 
Mas não é assim. 
Os nossos tempos não são regidos por nossas vontades.
 Infelizmente. Não são. 
Dos nossos tempos o que levamos é o que aprendemos, 
são as rugas-sabedorias, é a paciência de viver cada dia, pausadamente, com fé na vida. 
Hoje o que espero é que o tempo não transforme jardins inteiros e perfumados, 
em jarros antigos de flores artificiais. 
Peço ao tempo suavidades, frescor, 
aquela brisa geladinha na bochecha, 
aquela vontade permanente de fazer e de ser sempre o bem. 
Peço ao tempo que mantenha futuro-mais-que-perfeito as minhas autenticidades, 
as minhas espontaneidades, as minhas ingenuidades. 
Peço pureza de olhar e calma de coração. 
Porque eu bem sei que o tempo enobrece. 
Que tempo enrijece. Que tempo endurece. 
Pero que no mucho. 

________


Um sabadão maravilhoso para todos nós
cheio de descansos e passeios.

bjim ***

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"Existe gente que precisa
da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos,
mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama."
(Arnaldo Jabor)